“O poço artesiano perfurado em maio e interditado em
junho devido a má qualidade da água ainda não foi reparado. Nenhuma empresa ou
autoridade assumiu o compromisso de revitalizar e/ou perfurar um novo poço. Por
meio de ação junto ao Ministério Público a escola conseguiu o fornecimento de
água em galões de 20 litros de água mineral para saciar a sede de alunos e
funcionários até que o poço fosse reparado. Entretanto, o problema persiste e
agora é agravado pois a escola não tem mais água (galões de 20 litros) para
oferecer a alunos e funcionários. Diante de tal situação, alunos e professores,
levam água de casa para a escola em garrafa ou outros recipientes. Infelizmente
isso não tem sido suficiente para impedir situações, principalmente à tarde, de
alunos e professores que passam mal (tonturas, desmaios entre outros) em sala
de aula devido ao forte calor que atinge nossa região. Além do problema da
falta de água, a escola teve sua rede elétrica prejudicada com o temporal que
atingiu a cidade no entardecer do dia 03/11/2014. Como formas de enfrentamento
à falta d’água e fornecimento parcial de energia a tem adotado estratégias
diferencias para atender os alunos e garantir, minimamente, a continuidade do
calendário letivo tais como aulas no pátio, ou em outros espaços com boa
luminosidade, trabalhos extraescolares entre outros. No turno da noite, onde a
dependência da energia é total as aulas são desenvolvidas por blocos de
disciplinas, trabalhos, atividades entre outros, sempre atentando-se sempre
para não prejudicar os alunos.”

Em nota a Comunidade Escolar exige o cumprimento da seguinte pauta:

1.   Fornecimento imediato de água potável para consumo humano
   (galões de água mineral) e realizar ações efetivas para a conclusão da obra do
   poço artesiano da escola;
2.  Homologação da reorganização do espaço e horário de aula utilizados pela
   escola para concluir o ano letivo 2014 extinguindo-se qualquer hipótese de
   prorrogação de calendário;
3. Intervir junto à SEDUC a fim reestabelecer o mais rápido possível o
   fornecimento adequado de energia elétrica de modo a não prejudicar encerramento
   do calendário letivo 2014 e o inicio do calendário letivo 2015.
4. Intervir de forma incisiva junto a empresa responsável pela construção da
   quadra para que a mesma seja entregue à Comunidade Escolar até o encerramento
   do ano letivo de 2014.

 Para Jeferson Dias, presidente do Grêmio Estudantil Edson Luís, a mobilização foi um exercício importante de cidadania para pressionar a 10ª URE e o governo estadual a investirem mais em educação no estado, pois há vários anos as escolas de ensino médio estão sucateadas no estado do Pará. 

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