Pará ganhará 101 novos servidores do INCRA

A superitendência do INCRA do Oeste do Pará, que abrange assentamentos em municípios como Altamira, Pacajá, Anapu, Uruará, Itaituba e Santarém, receberá mais servidores entre todas as superintedências do Brasil. Veja a quantidade.

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) deu um passo histórico ao publicar o edital de distribuição dos 742 servidores públicos federais oriundos do Concurso Público Nacional Unificado. A iniciativa, inédita em escala nacional, reflete o compromisso do governo federal com o fortalecimento das políticas agrárias e a interiorização do serviço público. Entre os estados beneficiados, o Pará se destaca com a alocação de 101 novos servidores, consolidando-se como um dos estados com prioridade na instituição.

A Superintendência de Santarém, no oeste paraense, lidera o ranking de vagas no edital, com 40 profissionais sendo convocados para atuar em áreas como administração, desenvolvimento agrário e engenharia. A escolha reforça a importância estratégica da região, que concentra desafios fundiários e demandas por infraestrutura rural. “Essa é uma vitória para os agrocultores familiares das regiões da Transamazônica, BR 163 e Baixo Amazonas”, destacou Jackson Dias, coordenador geral no Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familar (MDA), lembrando que a ampliação de quadros permitirá avanços na regularização de terras e no apoio à agricultura familiar.

A realização do concurso unificado só foi possível graças aos esforços do governo Lula, que retomou investimentos em políticas públicas para o campo após anos de desmonte. A priorização de estados como o Pará, historicamente palco de conflitos agrários, alinha-se ao plano de reestruturar o INCRA e combater desigualdades regionais. “É a prova de que o Estado está presente onde mais precisa”, afirmou o presidente do órgão, César Fernando Schiavon Aldrighi, durante a publicação do edital.

Com prazos definidos para a escolha de lotações e divulgação de resultados, os novos servidores começarão a atuar ainda em 2025. A expectativa é que a medida impulsione o desenvolvimento socioeconômico de áreas rurais e garanta direitos a comunidades tradicionais. Para o Pará, os 101 profissionais representam não apenas emprego digno, mas a esperança de um futuro mais justo para quem vive da terra.

Deixe comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos necessários são marcados com *.